Senhora Rebelde e Senhor Submisso by Sofia Fernandes

Chapter Capítulo 1



Capítulo 1

– Verdade? – Luiza estava desenhando quando ouviu isso. 

Seus olhos brilharam, e ela abriu as cortinas à sua frente. 

Um carro de luxo entrou na mansão. Ela olhou para fora. 

O homem estava sentado no carro, com um rosto profundo e olhos estreitos, emanando uma dignidade majestosa em cada gesto. 

“É mesmo ele, é o Senhor!” 

O coração de Luiza começou a bater forte. 

Especialmente ao pensar no que ele fazia toda vez que voltava, suas bochechas ficavam ainda mais vermelhas. 

Cada beijo era tão apaixonado e intenso. 

Ela se sentia nervosa e envergonhada. 

Nesse momento, a porta do quarto se abriu, e um homem elegante entrou. 

Luiza olhou para ele, sorrindo: 

– Senhor. 

– Venha aqui. – O homem, com mãos bem definidas, desfez a gravata. 

Luiza, envergonhada, caminhou em sua direção. 

No segundo seguinte, foi puxada para seus braços e beijada intensamente. 

Luiza murmurou duas vezes antes de se entregar completamente, sendo levada para a cama e ardentemente dominada. 

Ele parecia abstêmio e elegante, mas nessas situações, era totalmente desprovido de cavalheirismo, não parando até fazê-la chorar. 

Luiza aguentou com os olhos fechados. 

Foi mais selvagem do que nunca. 

Somente quando ela começou a chorar, ele se satisfez, saiu da cama e foi para o banheiro, onde se ouvia o som da água correndo. 

Luiza, exausta, ficou deitada na cama, sem forças. 

Ela e o Senhorio estavam secretamente casados havia dois anos, mas não foi um casamento por amor no início. Foi porque seu pai forçou o Senhorio. 

No começo, o Senhorio não gostava muito dela, mas ela amava o Senhorio e se esforçou para conquistá-lo, para ser boa para ele, e finalmente, o Senhorio correspondeu… 

Pensando em sua paixão feroz essa noite, seu coração tremia, misturado com doçura. 

Seu casamento ficaria cada vez melhor, não era? 

Quando ela desse um filho ao Senhorio, eles seriam uma família feliz de três. 

De repente, a porta do banheiro se abriu bruscamente, e Miguel Souza saiu enrolado em uma toalha. Ele tinha um corpo esbelto, mas seu rosto estava sombrio, e as gotas de água de seus cabelos caíam sem que ele as enxugasse. Com uma expressão indecifrável, perguntou: 

– Você está grávida? – Ele segurava um teste de gravidez que havia encontrado no banheiro. 

Luiza se sentou, incapaz de decifrar suas emoções, e respondeu com medo: 

– Eu ainda não sei, comprei esta manhã. 

– Por que comprou? 

– Tenho me sentido enjoada e sem apetite ultimamente. Foi você quem disse que se tivesse algum sintoma, deveria fazer o teste. – Disse Luiza com seus grandes olhos inocentes. 

Miguel disse: 

– Vá fazer o teste agora. 

– Vou esperar o senhor terminar o banho. 

– Agora. – A expressão de Miguel estava fria. 

Luiza, sem querer demorar, aproveitou a ida ao banheiro para fazer o teste. 

Alguns minutos depois, ela saiu do banheiro. 

Miguel estava sentado no sofá e, ao ouvir barulho, levantou a cabeça, seus olhos negros como um redemoinho: 

– E então? 

– Senhor, só apareceu uma linha. – Luiza estava um pouco decepcionada. – Não estou grávida. 

O olhar distante de Miguel não revelava se estava decepcionado ou aliviado. 

Ele disse casualmente: 

– Vá pegar minhas roupas. 

– Senhor, você ainda vai sair tão tarde? 

Miguel respondeu com um som. Sua voz era fria como sempre. 

Luiza não disse mais nada e se dirigiu ao closet. 

Ela estava decepcionada por não estar grávida. 

Ela queria estar. 

A família Souza queria que ela engravidasse, e o Senhorio também. 

Mas já se passaram dois anos. 

Ela tomou muitas ervas medicinais, mas ainda não conseguiu engravidar. 

Além disso, ela estava relutante em deixá-lo. 

Após dois anos de casamento, seu amor pelo Senhorio só cresceu, mas ele estava muito ocupado. 

Às vezes, passava dez dias ou até meio mês sem poder voltar para casa. 

Quando finalmente se encontravam, ele tinha que ir embora novamente.


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