Chapter Capítulo 33
Capítulo 33
Nevio soltou uma risada: “Meu irmão jamais iria, ele tem um carinho enorme por Talita, jamais perdoaria Daiana.”
No instante seguinte, Jacinto levantou–se e foi para a cozinha.
Nevio apressou–se em acrescentar. “Meu irmão é realmente um neto filial e obediente!”
Isaura finalmente suavizou um pouco sua expressão.
Ao chegar na cozinha, Jacinto viu Daiana sozinha na área destinada à confeitaria, concentrada em fazer um bolo.
Ela estava totalmente focada, tratando o bolo com a seriedade de uma obra de arte.
Durante esses três anos, Jacinto raramente havia prestado atenção nesta esposa arranjada por circunstâncias forçadas.
Ele não se opunha à presença dela, até mesmo na intimidade se mostrava surpreendentemente ávido, mas, além desses momentos, parecia nunca ter realmente a observado.
Naquele momento, ele de repente percebeu que Daiana, quando concentrada, parecia brilhar.
Jacinto não sabia de onde vinham esses pensamentos aleatórios, recompos–se e aproximou–se dela: “Está na hora do jantar, vamos comer primeiro.”
“Podem começar sem mim, já estou terminando aqui e logo irei.”
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“A vovó disse que se você não estiver presente, ninguém pode começar a comer.
Daiana sabia muito bem das prioridades e da importância de não fazer a familia Rodrigues esperar, o que poderia gerar ressentimentos.
Ela então colocou o bolo na geladeira e seguiu Jacinto até a sala de jantar.
Isaura, ao ver Daiana, imediatamente sorriu: “Dani chegou? Venha, sente–se para comer.”
“Desculpem pela demora” – Daiana pediu desculpas antes de sentar–se ao lado de Jacinto.
“Podemos começar“– Isaura declarou, e todos começaram a se servir.
Nevio, com um olhar malicioso, levantou–se e serviu Daiana com camarões usando o garfo para servir.
Daiana olhou com surpresa para o rosto que tinha uma semelhança com Jacinto
Os outros olhavam para ele com espanto
Nevio falou com um sorriso; “Daiana, a comida na prisão deve ser terrível, você emagreceu. Coma mais.”
Jacinto franziu a testa!
“Nevio!” – Isaura olhou para seu neto com um olhar repreensivo: “Sem falar besteiras!”
“O que eu disse de errado?” – Nevio se fez de inocente. “Daiana não esteve na prisão? Ou não emagreceu?”
“Você…”
“Avó“-Daiana interrompeu antes que Isaura pudesse repreender: “Nevio não está errado, eu estive na prisão, é um fato, não há nada que não possa ser dito.”
Ela sabia que quanto mais tentasse evitar ou resistic mais as pessoas usariam isso para atacá–la e humilhá–la.
Melhor enfrentar a realidade do que viver com um sentimento de inferioridade sem sentido.
Desde o dia em que foi para a prisão, ela sabia que sua reputação estava arruinada.
Isaura olhou para Daiana com compaixão: “Você já sofreu tanto, não permitirei que seja ridicularizada na sua própria casa.”
“Ela sofreu o quê?” – Nevio falou indignado: “Ela só ficou um ano na prisão e agora voltou sem qualquer perda. A pobre Talita é que vai passar a vida numa cadeira de rodas!”
Talita baixou a cabeça, olhando para suas pemas com uma expressão de dor, mas ainda assim tentou disfarçar: “Nevio, não fale mais nisso. O que passou já terminou. Eu já disse que não culpo Daiana, por isso um ano de prisão foi suficiente.”
Daiana sorriu ironicamente, achando tudo extremamente ridiculo.
Ao ver a expressão de Daiana, Nevio ficou ainda mais irritado: “Que atitude é essa! Talita tem sido tão boa contigo e ainda assim você não está satisfeita? Comigo aqui, você não vai encostar um dedo nela novamente! Mulheres como você deveriam ficar na prisão para sempre, evitando causar mais problemas lá fora!”
Isaura estava prestes a falar, quando uma voz profunda e fria ecoqu lentamente.
Você já disse o suficiente?”
odos olharam na direção de Jacinto, que até aquele momento permanecera em silêncio.
O homem estava com a expressão sombría, e a atmosfera tensa ao seu redor parecia fazer a temperatura do ar cair alguns graus.