Chapter Capítulo 26
Capítulo 26
‘Recebi a notificação de que minha loja não pode mais funcionar, tenho que retirar as coisas imediatamente, o proprietário quer o espaço de volta. O que você andou fazendo? Você provocou Jacinto novamente?”
Daiana fechou os olhos, imitada consigo mesma, por quase ter esquecido que a loja do tio ainda estava sob o controle de Jacinto.
Ela percebeu que algo estava errado no olhar de Jacinto quando ele saiu do hospital hoje, mas não esperava que ele agisse tão rapidamente para intimidá-la.
“Está bem, Nana também hão queria isso” – a voz resignada de Ademir soou.
“Cale–se!” – Marilene repreendeu: “Só sabe proteger sua querida sobrinha. Sem a família Rodrigues, ela não é nada! Se ela quer se comportar dessa maneira e pedir o divórcio, não me importo, mas isso não pode me afetar. Sem dinheiro, vou viver do quê? Vou mendigar nas ruas? Deixe–me dizer, Ademir, se a loja não puder mais ser aberta, eu vou pedir o divórcio!”
“Tia, me desculpe, não fique zangada” – disse Daiana: “Eu vou encontrar uma solução.”
“Então te dou mais uma chance, mas é melhor ser rápido, não tenho tanta paciência. Se não resolver, eu vou pedir o divórcio, hum!”
Daiana olhou para o telefone desligado, baixando seus olhos.
Ela absolutamente não poderia deixar que seu tio se divorciasse por causa dela.
Ela precisria encontrar Jacinto!
Daiana ligou para a Vila da Harmonia, e Lúcia disse que Jacinto ainda não tinha chegado em casa.
Daiana pediu ao motorista para virar e foi para o Grupo Rodrigues, ligou para o assistente, mas ouviu o assistente dizer com dificuldade: “Desculpe, senhora, o Sr. Rodrigues está trabalhando até tarde, ele não tem tempo para vê–la agora.”
Daiana sabia que isso era ideia de Jacinto, mas não pretendia ir embora: “Não tem problema, eu posso esperar. Quando ele terminar, avise–me, por favor.”
*Certo.”
Daiana sentou–se sozinha no banco em frente ao Grupo Rodrigues, sua figura magra parecia especialmente solitária.
No escritório do presidente, Jacinto observava–a pelas câmeras de segurança, seus olhos eram frios e distantes.
Ele pensou que ela tinha se tomado arrogante, ousando enfrentá–lo e bloqueá–lo, mas em menos de um dia, ela abaixou sua frágil resistência para procurá–lo.
“Sr. Rodrigues” -o assistente entrou após bater na porta: “Eu disse que o senhor estava ocupado, mas a senhora queria esperar.”
“Então deixe–a esperar.”
Ele precisava dar–lhe uma lição, para que ela não ousasse desafiá–lo novamente!
Daiana esperou por duas horas, sentindo–se um pouco cansada e com o peito apertado.
Em circunstâncias normais, ela esperaria até o amanhecer se fosse necessário, mas agora, grávida, precisava descansar pelo bem do
bebê.
Ela estava prestes a sair quando o telefone tocou.
“Senhora, o Sr. Rodrigues terminou seu trabalho, estou descendo para buscá–la agora.”
Daiana recuperou seu animo e seguiu o assistente até o andar de cima.
O escritório de Jacinto era simples e elegante, exalando um design sofisticado e luxuoso por todos os lados.
Jacinto estava fumando em frente à janela, e Daiana, evitando se aproximar demais por causa do cheiro do cigarro e sem interesse na vista noturna da capital, falou diretamente: “Jacinto, por favor, não cause problemas para o meu tio, está bem?”
Jacinto soltou uma baforada de fumaça, rindo friamente antes de perguntar: “O jantar à luz de velas esteva bom?”
Daiana ficou confusa: “O quê?”
“Eu perguntei, como foi o jantar com Hugo?” – Jacinto virou–se, seus olhos profundos e penetrantes fixaram–se nela: “Você é minha esposa, jantar com outro homem, você quer que toda a capital ria de mim?”
“Era apenas um jantar.”
“Apenas um jantar?” – Jacinto sacou o celular, abriu um vídeo, e sua voz grave carregava um fio de raiva: “Veja só como vocês parecem alegres e descontraidos, quem não sabe diria que são uma família de três! Daiana, escute bem, mesmo que você seja um cachorro que eu cuido, não permito que outro homem venha te alimentar!”