Chapter Capítulo 17
Capítulo 17
A Professora Aline era conhecida no curso de Ciências Humanas por sua inflexibilidade, uma verdadeira bruxa que não tinha dó nem piedade dos alunos, e ainda por cima era parente da diretora de educação da Escola Superior D. Pedro. Quando Leticia Silveira e os alunos da primeira fila receberam as provas para corrigir, ela quase fez um buraco enorme no espaço reservado para o nome.
No momento em que as provas foram recolhidas, Letícia Silveira perguntou ansiosamente à pessoa ao seu lado,” Não dá para entender o nome que certo?”
Márcia engoliu em seco: “É melhor você torcer para ter sorte.”
e escrevi ali,
Durante as aulas seguintes, Leticia Silveira não conseguia se concentrar. Já havia sido chamada anteriormente ao departamento de ética escolar para ser repreendida de namorar cedo demais com Marcos Rodrigues.
O tempo passou rapidamente, e na última aula do dia, na aula de Educação Civica, Letícia
Silveira foi chamada ao escritório e seriamente repea de Educação Civica, Leticia
Como era horário de aula, Leticia Silveira tinha sorte por não ter outros professores no
escritório.
Ela ouviu um som ensurdecedor das provas sendo jogadas na mesa.
Com a cabeça baixa, Leticia Silveira encolheu os ombros e não ousou falar. “Leticia Silveira, você veio aqui para estudar ou para namorar? Você sabe que se suas notas cairem mais um pouco, você vai ser a última da classe?”
“Você é tão jovem! Só pensa em romance, não tem vergonha?”
A Professora Aline ajustou os óculos no nariz e estava claramente irritada. “Olha só, olha para o seu nome aqui, pensou que passando um marcador preto por cima eu não iria reconhecer?”
Leticia Silveira mordeu o lábio e ficou em silêncio.
“Traga seus pais amanhã.”
Ao ouvir que precisava chamar seus pais, Letícia Silveira baixou ainda mais a cabeça. “Professora, meu irmão já voltou para casa há muito tempo e não me contacta há meses. A última vez que falei com ele foi há mais de três meses, e ele está prestes a ficar noivo… Eu não quero incomodar ele.”
“Professora Aline, eu realmente sinto muito!” Leticia Silveira curvou pedindo desculpas. “Eu causei problemas para a nossa turma, te peço que me dê mais uma chance, eu prometo que isso não vai se repetir, vou me esforçar nos estudos.”
A Professora Aline, vendo a jovem na sua frente, baixou a raiva um pouco, sentindo penal
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dela. Ela sabia da situação da Leticia Silveira, que tinha perdido os pais em um acidente de carro quando criança e cresceu em um orfanato, dependendo de um Irmão que não tinha laços de sangue com ela, um irmão que provavelmente tinha voltado para casa e abandonado ela.
Como professora, ela não tinha coração de pedra.
A Professora Aline respondeu: “Não me fale essas coisas. Na última vez, você fez a mesma promessa, e veja só a situação agora!”
“O que devo fazer com você?”
“Você tem apenas quinze ou dezesseis anos. Se for expulsa da escola, o que vai fazer na sociedade?”
Letícia Silveira falou apressadamente: “Professora, eu posso escrever uma carta de reflexão e provar com meu desempenho escolar. Prometo que nesta prova simulada eu estarei entre os dez primeiros colocados.”
Vendo ela com lágrimas nos olhos, a Professora Aline estendeu a mão e passou um pedaço de papel pra ela: “Primeiro enxugue suas lágrimas, depois escreva uma carta de reflexão. Se não cumprir tua promessa, vamos informar o departamento de educação e você receberá uma punição! Você já tem uma observação disciplinar, se receber outra, a escola com certeza vai te expulsar. Entendeu?”
Leticia Silveira, com lágrimas nos olhos, acenou com a cabeça: “Obrigada, professora. Eu entendi.”
Era melhor chorar para ganhar simpatia da professora do que chamar Sérgio Pereira. Se ele aparecesse, causaria um alvoroço na escola, e o que Leticia Silveira mais tinha medo era que, por causa de suas ações, acabasse prejudicando Marcos Rodrigues.
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