Chapter Capítulo 566
"Continue procurando. Vivo ou morto, precisamos de provas."
"Entendido."
Israel desligou a ligação.
Ele resolveu sair do quarto do hospital para tomar um pouco de ar, e logo ali tinha uma área de recepção reservada para o quarto dele.
Desde que ficaram sabendo que ele havia acordado, todos os dias eram entregues cestas de presentes e arranjos de flores.
E que coincidência.
Israel passou e viu justamente o buquê enviado por Sara.
Ele parou e olhou o cartão que estava preso ao buquê.
"Israel, desejo-lhe uma rápida recuperação."
Por essas épocas, seu irmão, que sempre lhe pedia dinheiro, havia desaparecido, e a namorada havia sido assassinada por um suposto matador de aluguel.
A mãe que a tinha maltratado se suicidou pulando em um lago.
E sua rival quase morreu em um ataque suicida de uma organização de assassinos.
Seria tudo isso apenas coincidência?
Uma brisa bem fresca entrou pela janela que estava entreaberta.
Israel tremeu repentinamente e depois balançou a cabeça.
Sara precipitava-se às vezes, mas sempre foi bondosa e nunca fez nada terrivelmente errado.
Ele ficou lembrando quando havia ficado zangado quando os Perez tinham sido duros com ela, e ele estava até pronto para enfrentar a família Perez por causa ela. Sara até se ajoelhou para poder proteger sua família.
Quando foi obrigada a se casar na Europa, ela poderia ter voltado para ele depois de ter acordado e contado tudo, pedindo ajuda.
Mas ela preferiu aguentar tudo sozinha...
Ela também tinha se arriscado para tentar salvá-lo, jogando-se no lago sem se importar com sua própria segurança.
Como alguém assim poderia acabar contratando um assassino?
Como diz o ditado: o que você pensa, você acaba atraindo.
Na manhã seguinte, Israel recebeu um telefonema de Sara.
"Israel, como você está?” Ela parecia cansada ao telefone.
"Bem melhor," respondeu Israel, fazendo uma pausa, "Fiquei sabendo sobre o que aconteceu com sua mãe, meus sentimentos."
"Não há nada para lamentar, você sabe como ela me tratava..." A voz de Sara era um pouco irônica, "Estive ocupada tentando resolver as coisas da minha mãe e achei que a Srta. Banes estivesse cuidando de você. Agora que vejo que você está bem, fico mais sossegada."
"Você também precisa se cuidar," Israel não pegou o gancho para falar sobre Letícia.
Do outro lado da linha, Sara parecia soluçar levemente e depois acabou mudando de assunto, tentando parecer relaxada: "No dia do seu acidente, eu escutei a Srta. Banes e a Sra. Leira Banes dizendo que não acreditavam que pudesse ter sido um acidente, que tinha sido intencional. Você já encontrou o culpado?"
"Estamos quase lá," Israel respondeu.
"Que bom, quem fez isso foi desumano, te envolveu nisso, não podemos deixar por isso mesmo!" Sara tentou expressar a sua indignação.
Israel pensou nas suspeitas da noite anterior.
Sentiu-se bem ridículo.
Sara não tinha coragem nem de matar uma galinha, muito menos uma pessoa.
"Vamos conseguir."
"Então tudo bem, não quero atrapalhar o seu descanso. Se precisar de alguma coisa, é só me chamar," disse Sara, antes de adicionar com um ar resoluto, "Eu também resolvi seguir em frente, se não podemos ser um casal, gostaria de continuar sendo sua irmã Sara."
Israel sentiu-se aliviado ao notar que ela parecia estar conformada.
Ele respondeu suavemente: "Está bem."
"Então tudo bem, vou desligar."
Sara desligou o telefone.
Ela estava sentada em um quarto com as luzes apagadas, e depois de desligar a ligação, estendeu a mão para pegar um pedaço de papel na mesinha de centro.
Era um relatório médico.
Constava a data era de hoje.
O resultado mostrava que o embrião tinha sido implantado com sucesso.