Chapter Capítulo 544
Apenas sorriram gentilmente e olharam na direção das câmeras de vigilância. Nos dias de hoje, idiotas assim eram raros! Um mês depois.
Quando a família de Rubio estava em clima de festa, o Grupo Ferreira processou a mãe de Celestia por difamação grave, e o mandado chegou à família de Rubio.
Mas isso é uma história para depois.
Quanto a Jean...
Nos últimos dias, ele estava estranhamente ocupado.
Nem tinha tempo de voltar para casa, vivia na empresa, não acompanhava mais Celestia para jantar ou qualquer coisa assim. E a desculpa dele era até convincente.
Focar-se em terminar as tarefas pendentes para ter mais tempo depois do casamento, ter todo o tempo do mundo para viajar com ela em lua de mel.
Celestia adorava essa ideia.
Depois de desligar o telefone.
Jean tomou um gole de café preto tão amargo que parecia atingir a alma.
Passou os olhos por mais algumas páginas de documentos.
De repente, sua mente travou. Casamento... Como Dulcia poderia se casar?
Ela o amava tanto, como poderia casar-se com outra pessoa?
Deve ser uma mentira.
Assim pensou Jean, engolindo o restante do café..
Ficou mais lúcido, mas o gosto amargo parecia penetrar em suas veias, amargurando até sua respiração.
Ele se forçou a se concentrar.
Não era a primeira vez que Dulcia estava de mau humor desde que estavam juntos.
Ele sabia como acalmá-la.
Ela o amava tanto...
A mão de Jean, que folheava os documentos, congelou. No segundo seguinte, a xícara de café voou contra a parede, espatifando-se em pedaços.
Jean pegou o celular e começou a ligar para Dulcia.
Mas ela já o tinha bloqueado.
Desesperado, ouvia o mesmo tom de chamada repetidamente, mas ele não parava de ligar.
Lembrava-se da última vez que ligou para Dulcia.Books Chapters Are Daily Updated Join & Stay Updated for All Books Updates...
As palavras ditas pelo homem que atendeu.
Impossível que ela fosse se casar!
Aquilo era para irritá-lo!
Dulcia o amava, ela só se casaria com ele!
Ela o esperaria!
Ela havia prometido!
Quando ninguém atendia o telefone, Jean jogou o celular de lado e pegou o telefone fixo do escritório, começando a ligar para Dulcia. Dessa vez a ligação completou.
Porque Dulcia tinha muitos assuntos a resolver recentemente.
Não era incomum receber ligações de números fixos.
Jean ligou sem usar o número da empresa, então ela não tinha como se prevenir.
"Alô, quem gostaria de falar?" A voz de Dulcia soou do outro lado da linha.
Jean estava prestes a falar.
Quando ouviu uma voz familiar e detestável do outro lado: "Amigo, vou precisar muito da sua ajuda com os negócios da minha esposa..."
"Gênio, sua cunhada é muito generosa, mal posso acreditar no valor do projeto que ela entregou sem problemas!"
"Alô?" Dulcia não ouviu resposta e insistiu, um pouco mais alto.
Jean sentiu como se alguém o estivesse estrangulando.
Com a boca aberta, incapaz de emitir um som.
Nesse momento, a voz detestável ficou mais clara, provavelmente porque a pessoa se aproximou de Dulcia, perguntando com doçura: "O que foi?"
"Chama-se assédio, ligam e não falam nada..."
O tom de Dulcia era o mesmo manhoso e queixoso que Jean conhecia tão bem.
Logo depois, Dulcia desligou o telefone.
Jean ficou em silêncio por um momento e, então, como se uma pesada comporta se abrisse, o medo avassalador o atingiu como um tsunami.