Chapter Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! Capítulo 72
“Eu sei, pode ir.”
“Certo… Ah, como você veio aqui? Está acompanhada?”
Este era o Hotel Cultura, um lugar de consumo elevado. Não era para
qualquer um.
Carolina falou a verdade,
“Eu vim com a Tânia. Ela que me convidou para jantar.”
“Ah, entendi. Então está, aproveitem a refeição. Vou ter que lidar com uns
assuntos primeiro, depois vou procurar vocês. Me passa o seu novo
número de celular, e anote o meu também.”
Carolina assentiu, e eles trocaram números de celular, além de
adicionarem um ao outro no WhatsApp.
Foi então que Henrique se despediu de Carolina.
Ela se acalmou e foi ao banheiro novamente.
Precisava arrumar a aparência. Não queria que Tânia e as crianças
notassem algo estranho.
Mas…
Esses encontros do destino eram realmente incríveis!
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Quando ela estava chegando perto da porta do banheiro, viu Carlos
fumando.
Ele estava sozinho na área de fumantes.
Parado em frente à grade, com postura ereta, uma mão no bolso e a outra
segurando o cigarro, tragando de vez em quando.
De onde ela estava, só podia ver o perfil dele – nariz reto, cílios longos e
contornos faciais bem definidos.
Não tinha como negar, ele era muito atraente!
Laín e Ledo se pareciam muito com ele.
Carolina não queria encontrá-lo. Sua presença a irritava.
Ela decidiu não ir mais ao banheiro e se virou para sair.
Problemas à vista, mas quem disse que ela não poderia evitá-los?
Entretanto, ela ouviu a voz de um homem atrás dela,
“Não gosto quando as pessoas tentam me enganar.”
Carolina parou. Seria que ele estava falando com ela?
Ela se virou para olhar para Carlos, que continuava olhando para frente,
sem mudar de posição, sem olhar para ela.
Seria que ela estava tendo alucinações?
Ela estava prestes a seguir em frente quando o ouviu dizer,
“Minha paciência é limitada. Se você está tentando brincar de gato e rato
comigo, esqueça. Seria melhor ser honesta e dizer de uma vez o que você
quer de mim.”
Agora Carolina tinha certeza, não era ilusão.
Ela olhou ao redor e viu que estavam sozinhos no corredor. Ele estava
falando com ela.
Carolina estava ficando impaciente. Ela virou-se e caminhou em direção a
Carlos, parando a um metro dele.
Ergueu a cabeça e disse,
Carlos virou-se para ela, com um olhar frio que poderia congelar o século
inteiro,
“Quem tenta ser esperto comigo, nunca acaba bem!”
Carolina, apesar de intimidada por sua expressão, manteve-se firme e
olhou para cima, enfrentando-o,
“Eu não estou tentando ser esperta com você!”
Carlos ficou visivelmente irritado, “O que você tem que eu poderia querer?”
“Bom, então já que para você eu não valho nada, por favor, pare de ter
essas ideias loucas e me deixe em paz, certo?
Cada um no seu caminho, sem nos importarmos um com o outro, pode
ser?”
“Quando foi que não foi você que veio atrás de mim?”
“Quando? Pode ser mais específico?”
Carlos ficou em silêncio..