Minha Morte! Sua Loucura! ( Maria Rocha and Adonis )

Chapter Capítulo 43



Capítulo 43

Quando ela afirmou estar sendo perseguida por um assassino, Morgana fez com que Luna a substituísse para atrair o criminoso.

Morgana era egoísta, todos percebiam isso claramente, exceto Adonis, que parecia não notar.

Benito lançou um olhar significativo para Adonis. Será que ele era tão ingênuo ou havia algo mais que desconhecíamos?

“Desculpe… eu, eu não tenho mais vestidos vermelhos“, gaguejou Morgana, relutante em entregar a peça. Ela simplesmente não desejava que a polícia encontrasse qualquer pista.

Adonis hesitou por um momento: “Mas…”

Ele se lembrou claramente de um vestido que Morgana havia mencionado que adorava, e que ele mesmo havia comprado para ela.

“Aquele… estragou na lavagem, manchou com outra cor, então acabei descartando“, balbuciou Morgana.

Adonis não insistiu..

Mafalda estava tão irritada que seus olhos estavam vermelhos. Ela pressionou Adonis: “Diga a marca e o modelo da roupa, eu vou comprar.”

Após um longo silêncio, Adonis finalmente falou: “É da nova coleção de outono da AOE, só havia aquele modelo de vestido longo vermelho.”

Ao ouvir as palavras de Adonis, meu coração doía sutilmente. Quando eu tinha dezoito anos, ele me perguntou o que eu queria de presente, e eu pedi um vestido da AOE, porque gostava do estilo deles.

Ele prometeu.

Mas nos anos seguintes, ele continuou comprando vestidos, porém já não eram para mim.

Mafalda lançou um olhar a Adonis e não se deu ao trabalho de dizer mais nada.

Apenas espero que ele não se arrependa.

Benito seguiu Mafalda, franzindo a testa: “Essa Morgana, está escondendo algo.”

“Sr. Benito, pode ser rápido?“, pediu Mafalda assim que entrou no elevador, já não conseguindo se conter. Por favor, deixe–me tentar… Não consigo nem imaginar o que Luna está passando agora, por favor.”

Benito respirou fundo e concordou: “Tudo bem, vamos comprar o vestido primeiro e depois sair deste hotel. Vou te disfarçar de Morgana, pode confiar em mim, vou te proteger.”

Mafalda assentiu, segurando suas mãos com firmeza: “Preciso pegar esse assassino.”

“Benito, você tem que cuidar–dela“, eu sussurrava incessantemente, sabendo que ele não podia me ouvir, mas continuava falando: “Você ca protegê–la.”

Naquela mesma noite, Mafalda vestiu um vestido idêntico ao de Morgana, alisou seus cabelos longos e saiu do hotel usando uma máscara.

Eu estava inquieta, então a segui.

Capitulo 43

Temia que ela encontrasse perigo.

Mafalda foi primeiro ao bar, bebeu até ficar embriagada, com os cabelos bagunçados.

Para não levantar suspeitas e para parecer convincente, ela realmente bebeu.

Com os olhos marejados, sentei–me ao seu lado: “Mafalda, não tenha medo, estou sempre aqui.”

Eu queria ser sua guardia, protegê–la sempre, mas não havia muito que eu pudesse fazer.

A polícia tinha um plano infalível, só temiam que algo acontecesse a Mafalda.

Cambaleante, Mafalda saiu sozinha, caminhando pela rua escura, do lado de fora da noite.

“Clack, de repente, um som suave veio de trás.”

Virei–me nervosamente, olhando para o canto escuro, tremendo de medo.

Veja, até

eu, um espírito, tenho medo do coração humano.

O que realmente assusta não são os fantasmas, mas o coração das pessoas.

“Mafalda… tenha cuidado” – eu disse nervosamente, olhando fixamente para a escuridão.

“Benito… Benito, onde vocês estão?”

Eu gritei com medo, mas eles não podiam me ouvir.

Uma sombra passou correndo para longe, e os policiais escondidos no escuro correram atrás.

Eu senti um medo inexplicável, como se fosse uma distração.

“Mafalda…” – Eu estava nervoso, querendo puxar Mafalda para fugir, mas já era tarde demais, uma figura surgiu das sombras.

Ele usava um moletom com capuz, calças largas que revelavam uma cicatriz no tornozelo e arrastava uma vara comprida.

“Não… não chegue mais perto!” – Eu gritei, pulando no lugar com medo. Eu gritei, pulando para cima e para baixo com medo: “Mafalda! Corra, Mafalda!”

Era o assassino, tinha que ser o assassino!

Aquele Robson.

“Não é…” – A voz de Robson estava rouca, olhando para Mafalda sentada no chão: “Não é ela…”

Ele murmurou, com os olhos vermelhos de tanto chorar, seu belo rosto, no entanto, transmitia uma sutil frieza.


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