Minha Esposa Muda by Mateus Carvalho

Capítulo 35 

O somiso de Rosana subitamente congelou, e ela lutou para trazer de volta um sorriso forçado após um momento de esforço. 

“Estou so brincando! Por qué tão séria assim?” 

Thales levantou levemente os lábios, somindo levemente. “Eu também estava brincando.” 

O restaurante estava cheio de idas e vindas, e Flavia esperava em silêncio, uma hora após outra, mas Thales não apareceu 

Els apoiava o queixo nas mãos, olhando para fora de janela, onde as luzes das cosas lam se apagando uma a uma, e as nuas cheias de gente se tomavam espaços vazios e dispersos. 

As pessoas no restaurante foram embora gradativamente, como a maré se retirando, deixando para trás um vasto deserto de solidão. Quando as luzes lá fora se apagaram, até as do restaurante também se extinguiram. 

Aquela pessoa que disse que passara seu aniversário com ela, nunca apareceu 

“Sra. Duarte.” 

Alguém chamou por ela por trás. 

Flavia voltou à realidade, virando–se para ver o gerente acompanhado de dois garçons ao seu lado. 

O gerente, com um somiso, disse: “Estamos fechando agora.” 

Flavia, percebendo tarde demais, olhou para as luzes tenues do restaurante, entendendo que todos já tinham ido embora. 

Não se podia dizer que ela se sentia perdida, afinal, já estava acostumada 

O tempo de espera não foi tão longo, apenas cinco horas, nada comparado às noites solitárias que já passou sozinha em casa; cinco horas realmente não eram nada. 

Um dos garçons trouxe um bolo de aniversário quando Flavia estava prestes a se levantar para ir embora. 

“Sra. Duarte, hoje é o seu aniversário, este é o bolo que preparamos antecipadamente para você, desejamos um feliz aniversário.” 

O garçom colocou a bolo de aniversario diante dela, e o gerente disse: “Já é quase meia–noite, coma o bolo antes de ir, ou faça um pedido.” 

Flavia fixou o olhar nas velas piscando sobre o bolo, as chamas dançantes não eram de felicitações, mas de simpatia e piedade do gerente 

Ela tentou arduamente forçar um sorriso, embora não fosse muito bonito. 

Flavia fechou os olhos, murmurando em seu coração: Feliz aniversário, Flavia. 

Ela não fez um pedido. 

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Fazer pedidos a bolos de aniversário nunca se realizaria, ela já tinha tentado antes. 

O gerente observou sua figura frágil e suspirou interamente 

Ele a viu sentada ali por várias horas, o homem de antes tinha arranjado tudo, dizendo que alguém viria mais tarde, mas a pessoa prometida nunca apareceu após cinco horas. 

Ser deixada esperando no próprio aniversário era realmente triste. 

Flavia abriu os olhos e soprou as velas, o gerente imediatamente avançou para cortar o bolo para ela. 

Flavia dividiu o bolo com eles, e o gerente, sorrindo, pegou um boneco de plástico do bolso e entregou a ela, “Este é um souvenir do nosso restaurante, considere o um presento de aniversário do restaurante para a Sra. Duarte,” 

Ela pegou o boneco, agradeceu com um sorriso e um aceno de cabeça 

Foi então que o gerente percebeu com surpresa que ela não falava. 

Flavia não quis tomar mais do tempo deles, pegou o garfo e provou um pedaço do bolo. 

O sabor da gordura do creme invadiu sub boca, fazendo seu estômago revirar. Ela apertou os dentes e engoliu a força. 

Ela não ousou tentar uma segunda mordida, pegou o celular para escrever so gerente: “Obrigada por tudo, vou indo” 

“Sra. Duarte. Você quer que embaleros o bolo para você?” 

Flavia olhou para o bolo, embora não pudesse comé–lo, pediu que a embrulhassem. 

Segurando o bolo, ela salu do restaurante e imediatamente correu para um lixo próximo para vomitar 

Depois de vomitar até se sentir vazia, ela se sentiu um pouco melhor

Capitulo 35 

O vento da noite era frio, ela se abraçou, o ar úmido de São Siena trazia um frio que pintava 

seu nariz de vermelho. 

Ela caminhava pela calçada deserta, as luzes fracas ao longe esticavam sua sombra, ela pisava sobre ela, avançando passo a passo. 

Não sabendo quanto tempo havia passado, Flavia avistou uma silhueta perto de uma lata de lixo. 

Ela piscou, aproximando se. 

Ao chegar mais perto, Flavia viu que era uma idosa curva 

curvada, algo nela se sentiu familiar, ela se aproximou e tocou seu ombro.