Chapter Jogos de Sedução da lua Despertar do Desejo Capítulo 41
Rodrigo estava tenso, seus dedos apertando o queixo dela, a voz rouca,
“Não me provoque, eu também sou homem!”
Desistindo de tudo, naquele espaço fechado e abafado, ele era um homem,
e ela, uma mulher que não cessava de desafiá-lo.
Cecília ergueu a cabeça, seus olhos embaçados brilhando sutilmente, ela
abriu lentamente os lábios, “Vem!”
Rodrigo prendeu a respiração, apertando ainda mais o rosto dela com a mão,
a voz ainda mais grave, “Você sabe o que está dizendo?”
“Sim.” A voz de Cecília saiu, não se sabia se era apenas uma resposta ou
um reflexo involuntário de seu corpo.
Rodrigo fixou os olhos nos dela, “Eu sou seu…”
Ele não concluiu a frase, pois ela, de repente, ficou na ponta dos pés e selou
seus lábios, tentando arduamente violar sua boca.
Ela sentia que, se não fizesse algo, seria devorada por aqueles insetos.
Tudo o que aprendera desde criança e o treinamento que recebera lhe
diziam que, em qualquer situação, a vida vem em primeiro lugar. Proteger a
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própria vida era ser responsável por si mesma e pelos outros.
Além disso, ela já havia ajudado aquele homem uma vez.
Ele deveria ajudá-la em troca.
Rodrigo ficou imóvel, seus olhos sob a escuridão da noite brilhando
fortemente. Ele fechou os olhos e lentamente afastou as mãos dela, falando
roucamente, “Não posso!”
Sua voz era baixa, não se sabia se estava advertindo Cecília ou a si mesmo.
“Por que não?” Cecília, encostada na parede do banheiro, falou com uma
voz fraca, mas calma, sem tirar os olhos do homem. Vendo que ele resistia,
ela se esforçou para se levantar, “Se você não quer, eu vou… procurar
outro!”
Ela o empurrou e deu alguns pa*sos para fora, mas de repente seu braço foi
agarrado e seu corpo foi levantado no ar.
Ela agarrou-se ao pescoço dele, sentindo a força tensa de seus braços.
Rodrigo a segurava, seus olhos escuros ocultando razão e irritação, mas,
obviamente, o impulso do momento superou o bom senso, e ele a beijou com
força.
Os dois se beijavam no banheiro, e Cecília foi colocada sobre a pia, o que
permitia que se beija*sem de maneira fervorosa e apaixonada.
Na escuridão, a temperatura subia cada vez mais.
Rodrigo, por um momento, sentiu que aquela cena lhe era familiar, mas
antes que pudesse pensar mais a fundo, seus pensamentos foram
interrompidos por Cecília.
Ela parecia doce e frágil, mas dava liberdade para exibir sua verdadeira
natureza, ousada e exuberante, tal como naquele dia em que ela cavalgava.
Rodrigo tirou a blusa dela e a carregou em direção ao quarto, caindo ambos
na cama macia.
Ele se levantou um pouco e apertou o queixo de Cecília, forçando-a a abrir
os olhos e olhar para ele, “Você sabe quem eu sou?”
Sua voz rouca, “Depois não se arrependa, e não se permita chorar ao
acordar.”
O cheiro dele era agradável, uma fragrância fresca de água que, ao ser
sentida mais de perto, se transformava em um caloroso aroma amadeirado.
Em meio à confusão, ela ouviu-o sussurrar em seu ouvido, “A quem você
deu sua primeira vez?