Chapter Capítulo 1760
Capítulo 1760
Capítulo 1760
Flávio, “Eu sel”
Carla, “Então você…”
Flávio, “Eu não vou mais perturbar a vida dela, e você também não deve delxá–la saber que eu a encontrel.”
A indole de Flávio era uma incógnita para Carla.
Ela olhou para Lucas Bento, “Eu posso realmente confiar nele?”
Lucas Bento afagou sua cabeça, “Se ele diz que não vai incomodar a vida da Kira, ele não vai mais.”
Neste ponto, Lucas Bento ainda acreditava em Flávio.
Flávio continuou, “Mas eu tenho uma condição.”
Carla, “Qual?”
Flávio, “Olha como você se assustou.”
Carla, irritada, mordeu o lábio.
“Estava só brincando com você, não precisa ficar tão brava.” Flávio levantou a cabeça em direção à pequena cabana à frente, murmurando, “Ela ainda está viva, que bom! É muito bom ainda vê–la animada!”
Ao ouvir as palavras de Flávio, Carla finalmente se acalmou.
Lucas Bento, abraçando Carla, “Já está ficando tarde, você vai ficar com a Kira ou quer ir ao hotel comigo?”
Carla, “Hoje à noite eu quero ficar com a Kira.”
Lucas Bento, “Então vá descansar. Amanhã eu venho buscá–la.”
Carla, “Tá bom.”
Carla estava ocupada com o trabalho e só pode ficar com Kira por dois dias antes de voltar para Salvador.
Nara estava gravando um filme por aqui e provavelmente ficaria mais um ou dois meses. Sempre que podia, ela fazia companhia para Kira.
Kira tinha um emprego estável e uma fazenda.
Com uma renda segura e comendo o que plántava, a vida dela era confortável.
No entanto, nos últimos dias, ela sentia como se estivesse sendo observada, o que a deixava inquieta.
Ela tinha uma sensação de que poderia ser Flávio que a encontrara.
Naquela noite, Kira recusou o convite de Nara e preparou alguns petiscos para acompanhar a bebida.
Com tudo na mesa, ela falou para o ar vazio da sala, “Se você veio, pare de se esconder e apareça.”
O silêncio permaneceu.
Depois de esperar um bom tempo, Kira encheu um copo de cachaça e bebeu de um gole, “Pare de se esconder! Apareça!”
Desta vez, o homem que ela conhecia e temia apareceu na porta.
Ele estava visivelmente nervoso e incerto, “Posso entrar?”
Kira mal reconheceu Flávio com os cabelos todos brancos.
Ela nunca imaginou que Flávio ficaria tão velho quando o visse novamente.
Um amargor indescritivel subiu ao seu coração, “Entre.”
Flávio entrou obedientemente, evitando olhar ao redor e com as mãos tremendo, “Kira, eu…”
Kira sentou–se primeiro, serviu duas doses de cachaça, uma para si e outra para o lugar vazio à frente, “Sente–se.”
Flávio então sentou–se cuidadosamente, observando–a nervosamente beber sua dose de uma só vez.
Com o copo vazio, Kira bateu–o na mesa, “Você veio assim que Nara e Carla me encontraram, não foi?”
Flávio assentiu.
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Kira sorriu levemente e disse com tranquilidade, “Eu fiz tantos planos, lutei tanto para ter a vida que quería, mas no fim, fol tudo ilusão.”
Ela pensou que ao reencontrar Flávio, ela desmoronaria, mas para sua surpresa, conseguiu conversar com ele com calma.
Como se o homem à sua frente fosse um estranho que ela nunca conheceu.
Como se ela nunca o tivesse amado.
Como se ele nunca a tivesse machucado.
Como se entre eles, nada tivesse acontecido.
Naquele momento, Kira finalmente entendeu.
A verdadeira libertação não é a liberdade da vida, mas a liberdade do espírito.