Chapter Capítulo 34
Capítulo 34
Amélia sorriu e não disse mais nada, virando–se para ir embora.
De repente, Rafael agarrou seu braço com força.
Amélia olhou para ele, confusa.
Rafael a observava imóvel, seus láblos levemente comprimidos, a linha da sua mandibula também parecia tensa.
Amélia estava perplexa.
“Ha… alguma coisa?” Ela perguntou.
Rafael apenas a fitava intensamente, com olhos profundos e escuros.
“Pode ser que ainda não estejamos prontos para terminar.” Ele disse, pausadamente, de maneira clara e calma.
“…” Amélia franziu a testa, sem entender.
Rafael não disse mais nada, nem soltou o seu braço, apenas se inclinou de repente, com a mão alcançando a gaveta do guarda–roupa atrás de Amélia, onde ela havia pegado o relatório do teste há pouco tempo.
O rosto de Amélia mudou ligeiramente e ela subconscientemente afastou a mão, tentando cobrir a gaveta, mas foi mais lenta que Rafael, que facilmente desviou a mão dela, alcançando os relatórios médicos meticulosamente empilhados.
Amélia abraçou rapidamente o seu braço: “Rafael, você está invadindo a privacidade de alguém“.
Rafael deixou que ela segurasse seu braço e olhou para ela com os olhos baixos: “Acho que eu deveria ter o direito de saber sobre isso.”
O rosto de Amélia empalideceu um pouco, o abraço em seu braço relaxou, ela não tentou mais pará–lo, apenas virou levemente a cabeça para o lado.
Rafael também não estendeu a mão para pegar os papéis, apenas olhou para ela: “Você está grávida, não está?”
Amélia pressionou os lábios, sem responder.
Rafael: “Quando você descobriu?”
Os lábios de Amélia se franziram ligeiramente quando ela finalmente olhou para ele: “No dia em que fui para o exterior, no aeroporto.”
Rafael se lembrou daquele dia, ele também estava no aeroporto e a viu sair com outro homem do primeiro andar, ela o viu quando se virou e foi quando soube que estava grávida.
“Você não pretendia me contar.” Ele disse, não como uma pergunta, mas uma afirmação, seus
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Capitulo 34
olhos negros ainda fixos em seu rosto.
Amélia desviou o olhar dele e disse em voz baixa: “E O que adiantaria te contar? Você não tem poder de decisão.”
Rafael: “Você não quer esse filho.”
sua voz ainda era tranquila e quase sombria.
Amélia mordeu os lábios e não disse nada.
Rafael também a observou em silêncio.
O silêncio se espalhou entre eles.
Após um longo tempo, foi Rafael quem finalmente quebrou o silêncio.
“É tão difícil manter ela?” Ele perguntou, sua voz muito suave.
Os olhos de Amélia se avermelharam um pouco, ela não sabia como responder, não era uma questão de querer ficar ou não, era uma questão de poder.
Rafael viu a umidade nos olhos dela, deu um passo à frente e, de repente, abriu os braços e a abraçou gentilmente.
Amélia ficou surpresa e, quando reagiu, tentou se soltar com força.
Rafael a abraçava firmemente, impedindo–a de se libertar.
“Amélia.” ele disse baixinho, interrompendo sua luta.
“Eu quero esse filho com você, não desista dela tão facilmente.”
Sua voz era suave e trouxe lágrimas aos olhos de Amélia por um momento.
Ela fungou e empurrou para baixo o nó na garganta enquanto o afastava gentilmente, sem concordar com um aceno de cabeça ou recusar com um balançar de cabeça.
Ela nunca decidiria algo importante por impulso, especialmente não com Rafael.
“Eu Não posso te prometer agora.” Ela disse baixinho, olhando para ele, “Eu ainda não decidi se quero mantê–la, ou melhor, ela mesma ainda não decidiu se quer ficar.”
Ela tirou o relatório médico de hoje da gaveta e o entregou a ele: “Como você descobriu?”
Rafael pegou o relatório médico que ela lhe entregou, seu olhar parou nas palavras “gravidez precoce” do diagnóstico.