Chapter Capítulo 12
Capítulo 12
Embora fosse um resultado esperado, Amélia ainda ficou paralisada por um momento, olhando fixamente para as duas linhas no teste de gravidez. Seu coração sentia uma complexidade indescritivel, entrelaçada com uma ponta de surpresa e alegria.
Com a mão esquerda, ela tocou inconscientemente sua barriga ainda plana, achando dificil imaginar que, dentro dela, já estava sendo gerada uma nova vida.
A única vez em que ela e Rafael não estiveram seguros ultimamente foi na noite em que ela pediu o divórcio.
Na época, ela estava preocupada demais para perceber.
Ela não sabia por que Rafael havia se esquecido de fazer o mesmo.
Ele sempre foi mais cuidadoso com essas coisas.
Ela estava incerta sobre o que fazer com a criança. Se a mantivesse, como ficaria a retomada dos seus estudos e a reconstrução de sua vida?
E se não a mantivesse?
so de pensar nessa possibilidade, Amélia sentia uma dor no coração.
Uma criança é um presente dos céus, e ela não queria desistir dessa pequena vida.
Mas será que ela teria que passar pela vida novamente, da mesma forma que passou há dois anos?
Amélia saiu do banheiro em transe.
Pedro ainda estava esperando por ela na porta do banheiro. Ao vê–la sair, ele se aproximou: “Tudo bem?”
Amélia balançou a cabeça em desculpa: “Tudo bem.”
Ele assentiu, sem perguntar sobre o resultado do teste, apenas olhou para o relógio e lembrou–a: “Está na hora de embarcar.”
Amélia hesitou, mas assentiu e saiu com ele.
Ao passar pela vitrine da farmácia, Amélia olhou inconscientemente para o vidro onde acabaral de ver as costas de Rafael.
A vitrine estava cheia de pessoas, rostos desconhecidos, costas desconhecidas..
Amélia silenciosamente desviou o olhar, suspirou e seguiu para o portão de embarque com Pedro.
No segundo andar da área de espera
15:09
Capitulo 12
Rafael estava de braços cruzados em frente à grade, observando calmamente Amélia lá embaixo, vendo–a e ao homem ao seu lado entregarem os bilhetes à funcionária, observando o homem pegar de volta os bilhetes e protegê–la enquanto atravessavam a multidão paral entrar na ponte de embarque.
Como se estivesse sentindo algo, Amélia parou de repente em seu caminho e lentamente se virou para trás, seus olhos confusos colidindo com os de Rafael no ar.
Ela congelou.
Rafael apenas lançou um olhar frio sobre ela antes de se virar e sair.
Amélia sorriu de leve e disse em voz baixa, sob o olhar pensativo de Pedro, “Vamos.”
Rafael voltou para o carro, mas não partiu imediatamente. Sentado no banco do motorista, seu coração parecia estar sendo apertado, dolorido e vazio.
Ele optou por deixar seu cérebro se esvaziar e, depois de um curto periodo de esvaziamento e ajuste, sua sanidade voltou e seu belo rosto voltou à calma.
Ele ligou o motor do carro e o guiou para fora do aeroporto. Ao chegar ao circulo de tráfego. olhou para o pátio de estacionamento e viu o avião rumo a Zurique decolando lentamente.
Ele olhou em branco por um segundo, o freio sob seu pé bateu lentamente, puxando o carro para o lado da estrada. Sentado ali, sem se mover, ele observou o avião decolar suavemente do chão para o céu, até ficar cada vez menor e finalmente desaparecer.
O estômago de Rafael, que nunca havia doido antes, começou a se contrair dolorosamente, fazendo seu coração e peito doerem.
Ele levantou a mão ao peito, retirou o olhar friamente e pegou o celular. Após um momento de silêncio, abriu o WhatsApp de Amélia e, após uma breve pausa na tela principal dela, apagou decididamente “Amélia” de sua lista de contatos, junto com o número dela.
Quando terminou, ele jogou o telefone de lado, ligou o motor e saiu do carro sem expressão
alguma no rosto.
Rafael foi direto para o escritório, já era passado do horário de trabalho e quase todos já haviam saldo.
Bruno também estava de saída, mas ficou surpreso ao ver Rafael, com seu semblante tranquilo, entrando.
Ele olhou para trás de Rafael, não viu Amélia, e não pôde evitar de perguntar com cautela: “Sr. Gomes, o senhor voltou sozinho?”
Rafael não olhou para ele: “E quem mais deveria ser?”
Bruno: “…”
Lapitulo 12
Rafael contornou a mesa do escritório, postou–se diante do computador, à esquerda estendeu a mão e abriu a gaveta, lançou um olhar ao conteúdo da gaveta e depois olhou para Bruno: “Tem um antiácido?”
Bruno: “……”
Rafael: “Me de um antiácido.”
“Ah? Oh.” Bruno se deu conta, apressou–se em procurar um antiácido para Rafael e, com consideração, trouxe–lhe água morna. Observou Rafael tomar o medicamento e depois perguntou, preocupado: “Sr. Gomes, o senhor está bem?”
“Estou bem.” a voz era tão fria e serena como sempre.
Mas Bruno ainda estava inquieto e um pouco ansioso para saber mais: “E a Srta. Mendes…?”
Assim que terminou, viu Rafael hesitar em seu movimento, seu rosto anguloso sob as sombras parecia tensamente contido. Quando Bruno pensou que ele iria explodir, Rafael já tinha recuperado a calma: “Por que mencioná–la?”
Bruno hesitou: “Mas… o senhor não foi procurá–la agora há pouco?”
Rafael lançou–lhe um olhar: “Quem disse que eu estava à procura dela?”
Bruno: “……
Então o que o senhor estava fazendo agora há pouco?
Bruno não se atreveu a fazer a pergunta em voz alta, mas Rafael ainda podia ver isso em seus olhos luxuriosos.
Em vez de responder, ele lhe enviou uma palavra direta: “Saia!”