Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária!

Chapter 193



Capítulo 193
Assim que colocassem os pés no barco, a captura se tornaria muito mais difícil! A possibilidade de fuga pelo mar era imensa, eles não podiam entrar a bordo!
A polícia ordenou diretamente: "Cerquem-nos!"
"Não cheguem mais perto!" - Ao ver a polícia que havia aparecido de repente ao redor deles, os criminosos gritaram bem alto: "Seu filho ainda está em nossas mãos!"
Naquele momento, Noe Serpa finalmente entendeu o que significava estar entre a vida e a morte.
Ele se perguntou se, quando disse essas palavras a Inês no passado, ameaçando-a incessantemente com Amado, ela se sentiu tão impotente e ansiosa quanto ele agora?
Nos olhos dela, ele era um demônio, um sequestrador que tinha roubado toda a sua felicidade e alegria.
Os olhos de Noe Serpa se encheram de lágrimas: "Aconselho que desistam. agora!"
"Sr. Serpa, deixe o profissionalismo conosco." - Um BOPE se aproximou por trás e falou com os criminosos: "Vocês estão cercados, não há como embarcar, rendam-se, ou as consequências serão irreversíveis!"
Eles eram um grupo desesperado, como poderiam simplesmente obedecer?
“Já estamos em uma situação irreversível, chegue mais perto e eu farei o meu pior!"
O líder dos sequestradores pressionou ainda mais o ferimento no pescoço de Amado, que começou a se debater intensamente: "Não me toque! Não me toque! Papai!"
Não havia grito de "papai" - que pudesse superar o apelo desesperado de Amado naquele momento.
Noe Serpa estava tremendo ao vento, estava congelando, essas pessoas eram completamente desumanas, se realmente fizeram algo com Amado, Inês nunca mais o perdoaria em sua vida!
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Capitulo 193
"Traga um barco, ou faremos o pior!" - eles gritaram: "O que você quer dizer com isso? A vida do refém não é a prioridade?"
Naquele momento, aconteceu um ponto de virada!
Amado, não se sabe de onde tirou forças, mordeu o braço do homem que o segurava. A lâmina afiada cortou o pescoço do sequestrador, mas Amado não teve medo, e mordeu o homem até sangrar!
"Ah! Seu desgraçado!" - O homem que o segurava rugiu de dor e soltou sual mão, Amado aproveitou a oportunidade para pular e correr em direção ao pier. Ele continuava caindo e se levantando, correndo freneticamente, com a determinação de alguém que está enfrentando a morte.
"Agora é a hora! Vamos!"
Os policiais, cheios de fervor, avançaram de uma só vez e, no final, Amado, coberto de sangue, ficou no cais, e aqueles homens, não tendo mais o trunfo, rapidamente pararam de resistir e foram subjugados pela polícia.
Noe Serpa estava atônito, a mordida de Amado havia sido um ato de dor, lançando-se contra a lâmina.
No horizonte, sem que se soubesse quando, começou a surgir uma faixa de luz, o amanhecer estava prestes a romper.
Amado parou no cais, de frente para o sol que lentamente surgia atrás dele, e sorriu para Noe Serpa.
"Papai, só mais uma vez vou te chamar de papai."
Foi o que ele disse.
Depois, tirou do bolso um pequeno celular infantil e, com as poucas forças que the restavam, jogou-o para Noe Serpa.
“Há o que você quer aqui, bem como toda a verdade." - O garoto disse isso olhando nos olhos do pai, com um olhar tão entorpecido quanto o de um homem morto.
Ele viu que o filho estava calmo demais, cruelmente calmo, em comparação com o pai desesperado e fora de controle que ele era naquele dia.
A expressão no rosto do menino não condizia com sua idade, e isso fez Noe
perceber que o sequestro não era o fim, e que agora Amado estava realmente
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se despedindo.
"Sr. Serpa, na verdade, eu sempre o odiei, odiei sua ignorância, sua frieza. Minha mãe passou cinco anos na prisão por sua causa e perdeu tudo por sua causa, então acho que eu deveria ser a última coisa com a qual ela ainda se importa."


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