A Rebdeldia da Esposa Desprezada ( Flavia Almeida )

Chapter Capítulo 25



Capitulo 25 

O sujeito entrou no bar empurrando a porta com um ar de quem tinha dinheiro de sobra. vestido num terno fino que mais parecia ter saldo de um encontro de bacanas do que de um bar onde todo tipo de gente se misturava. 

Era uma figura que você não esperaria ver num lugar assim, mas sabe como é, os ricaços têm umas ideias estranhas de vez em quando. Val ver tava querendo sentir o gostinho do povão. 

O barman, com aquele sorriso ensalado de quem está no ramo, soltou um “Seja bem–vindo…” mas foi interrompido. 

Flavia Almeida, sem paciência, bateu o copo na mesa e disparou: “Bem–vindo o caramba! onde fica minha bebida? Anda logol” 

O barman, que já tava acostumado com aquelas figurinhas carimbadas, tentou acalmar os animos: “Moça, acabou o estoque, a gente já vai fechar.” 

“Isso é conversa fiada! Todo mundo aqui está com a mão no copo e eu aqui na seca, por quê?” A Flávia não era de se enrolar fácil, e quando o dono daquele Bugatti estacionado do lado de fora se aproximou, o barman viu a chance de se esquivar: “Olha, é sério, acabou tudo. Esse senhor aqui comprou o resto. Que tal voltar amanhå?” 

Ela franziu a testa, se virou meio tonta e viu um homem bem–arrumado parado na frente dela. 

Se apoiando na mesa, Flávia levantou meio tonta e agarrou a gola da camisa do cara, cutucando o queixo dele com o dedo: “Foi você que comprou todo o estoque?” 

Com a cara vermelha, a roupa toda torta e o cabelo mais bagunçado que ninho de rato, ela taval mais pra figura de comédia do que pra cliente do bar. 

Marcelo Lopes, sem paciência, baixou a mão dela que ainda tava no queixo dele. 

“E aí? Foi você que passou a perna em todo mundo?” Ela comprou a história do barman e tava decidida a tirar satisfação com Marcelo. “Eu cheguei antes, como é que você me passa a perna assim, sem mais nem menos?” 

O barman tava com o coração na mão, morrendo de medo do Marcelo perder a cabeça. Correu pra apaziguar a situação: “Senhor, não liga pra ela não, está bêbada.” 

“Eu é que estou bêbada?” Flávia olhou pro barman com um olhar ameaçador. “Você só está do lado dele porque deve ter enchido o bolso, né?” 

A coisa tava ficando feia, ela já tinha amassado a roupa do Marcelo todo. O barman, desesperado pra não piorar a situação, tentou um acordo: “Olha, se você largar ele, eu te dou uma garrafa, pode ser?” 

Flávia balançou o dedo na frente dele: “De jeito nenhum!” 

O barman já tava achando que tudo tava perdido quando a Flávia riu e disse: “Não posso 

aceitar de graça, tenho que pagar.” 

Ela soltou o Marcelo e foi revirar a bolsa no balcão, mas por mais que procurasse, o dinheiro tinha sumido. “Cadé minha grana?” 

“Olha, eu te dou de graça, não precisa pagar.” 

“Não, não!” Flávia tava teimosa. “Eu insisto em pagar!” 

Do nada, ela tirou um anel de diamante da bolsa, rindo como quem tinha encontrado a solução, “Não trouxe dinheiro, fica com isso como garantia.” 

O anel brilhava que era uma beleza, um luxo só. 

Quando ela foi entregar o anel pro barman, Marcelo Lopes tomou o anel das mãos dela de repente. 

Flavia franzia a testa. “Por que você está pegando meu anel?” 

Marcelo, com uma cara de quem não tava pra brincadeira, respondeu com dentes cerrados: “Você está trocando o anel de casamento por bebida?” 

“E dai? Isso é problema seu?” 

Marcelo ficou com uma cara de poucos amigos. 

O barman parou, ligando os pontos. Como é que ele sabia que era um anel de casamento? Olhou pra cara do Marcelo e lembrou: será que esse era o rico marido que a Flávia vivia falando? 

Flávia, ainda encarando ele, chegou mais perto e soltou: “E aí, gato, quanto cobra pra passar a noite?” 

Marcelo ficou gelado, com um olhar que podia congelar a alma de qualquer um. 

“E você, o que acha?” A voz dele era perigosa, mas Flávia, com a cabeça girando, nem percebeu. 

Ela provocou Marcelo Lopes, erguendo seu queixo, deslizando seus dedos por seus lábios e descendo pela sua garganta, soltando uma risada embriagada. Chegou perto e sussurrou, “Você tem uma pinta de quem vale um bom dinheiro, deve ser caro, hein?” 

O hálito quente do álcool trazia um toque estranho de flerte. 

Os dedos delicados e brancos dela percorreram seu peito, enquanto seus olhos semicerrados. brilhavam com um convite sedutor, “Te dou três mil pra você passar a noite comigo, que tal?” 

Marcelo Lopes ficou com uma expressão sombria e assustadora, e com um sorriso frio, seus olhos profundos refletiram uma cor aterrorizante, “Três mil? Acha que está pouco?” 

Flávia Almeida franzia as sobrancelhas atraentes, “O preço de hoje em dia, três mil está bom, né?” 

“O preço de hoje em dia?” Marcelo riu, “Parece que você está por dentro do assunto.” 

12:53 

Capitulo 25 

Ela hesitou por um momento, e então decidiu. “Tá bom! Visto que você tem um visual tão caro. coloco mais quinhentos. Três mil e quinhentos e não posso dar mais!” 

Marcelo Lopes naquele instante queria afundar a cabeça dela no aquário ao lado para ela acordar para a vida! 

Se ele não tivesse aparecido aquela noite, serà que ela teria levado qualquer um para passar a noite? 

Pensando nisso, Marcelo Lopes ficou ainda mais chateado.. 

Flávia Almeida, sem perceber o perigo que se aproximava, tirou um cartão do banco da carteira, abriu a gola da camisa de Marcelo Lopes e jogou o cartão para dentro da camisa dele, passando a mão no peito delee sorriu. 

Marcelo Lopes respirou fundo, segurou a nuca dela e arrastou ela para fora

O barman voltou a si e chamou por ele rápido. “Sr. Pinto, a senhora ainda não pagou a conta 

do bar.” 

Marcelo parou, olhou para a causa de todo o problema em sua mão, puxou ela para perto e tirou uma carteira do bolso, e entregou o barman um cartão, “Usa o cartão dourado, não precisa de senha.” 

Já impaciente, Marcelo fez o barman se apressar em fechar a conta. Assim que o cartão foi devolvido, o barman disse. “Sr. Pinto, volte sempre.” 

Marcelo olhou pra ele e disse. “Quem disse que meu sobrenome é Pinto?” 

O barman ficou confuso, e lentamente se lembrou de um episódio. 

Flávia Almeida estava bebendo até cair naquele bar, e por ser atraente, sempre tinha homens tentando conversar com ela. Preocupado que alguém pudesse se dar mal, o barman tentou chamar alguém da família dela. 

Mas o celular de Flávia estava desligado e sem bateria, ele não tinha outra opção senão perguntar pra ela. 

Flávia, bêbada demais, finalmente conseguiu dar um número depois de muita insistência. 

Ele perguntou, “É o telefone de um parente?” 

Flávia assentiu, “Do meu marido.” 

“Seu marido tem sobrenome?” 

“Meu marido… kkk, ele se chama Pinto… Com o pinto inútil!” 

O barman… 

Engoliu em seco e disse com seriedade, “Foi o que a senhorita disse.” 

Marcelo observou ele por dois segundos e saiu arrastando Flávia. 

Capitulo 75 

Quando o barman la ajudar a abrir a porta, Marcelo se abaixou para pegar Flávia no colo, saiu pela porta, desaparecendo na chuva com um guarda–chuva na mão. 

Depois de um esforço para colocar ela no carro, Marcelo ficou encharcado. 

Quando finalmente chegou ao volante, viu Flávia com os olhos fechados, a cabeça inclinada contra o vidro, como se estivesse dormindo. 

Ele se virou para ela, esticou o braço sobre seu peito e puxou o cinto de segurança, pronto para afivelar, quando sentiu uma mão em seu pescoço puxando ele. 

Levantando os olhos, viu Flávia com os olhos semiabertos e um sorriso nos lábios, 

sussurrando suavemente, “Onde vamos dormir?” 


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