Chapter Capítulo 10
Capitulo 10
Ela apertou a mão, de repente perdeu a coragem de abrir a porta e virou–se em direção ao Banheiro.
No fim das contas, casar com qualquer uma servitia, escolhe la não significava que ela fosse especial, mas sim que, desde que não fosse aquela pessoa, qualquer urna bastaria.
Depois de ficar la tora por uns bons minutos, ela se recompos antes de voltar.
Ao abrir a porta, a mesa ja estava posta, e Marcelo Lopes levantou o olhar rapidamente para ela, sem dizer nada.
Patricia Batista chamou–a para sentar–se: “Demorou, hein?”
Flavia Almeida respondeu baixinho: “Desculpa, mãe, de repente me deu um enjoo.”
Patricia Batista pausou, notando que o rosto de Flávia estava pálido e o batom desbotado, e perguntou: “Você está com dor de estómago? Já fol ver o que é?”
“Não, deve ser só a velha indisposição, não é nada, mãe.”
Patricia insistiu: “Depois você deveria ir ao médico, val que é gravidez e a gente confunde com outra coisa, e acaba dando zebra.”
Flavia mal tinha se surpreendido com a preocupação repentina de Patricia Batista com sua saude, mas logo percebeu que era só medo de perder o herdeiro dos Lopes.
Flavia forçou um sorriso: “Tá certo, mãe.”
Sem mais conversa, Patricia Batista voltou a comer, e a familia interagia esporadicamente. Flavia Almeida se sentia como um peixe fora d’água, com um gosto de nada na boca.
Quando um pedaço extra de costela apareceu no seu prato, ela olhou para Marcelo Lopes, que nem a encarou e disse seco: “Se quiser comer algo, é só servir–se.”
Não, ela não era uma estranha all, era apenas uma atriz convidada para aquele banquete familiar, onde ela e Marcelo Lopes simplesmente tiravam proveito um do outro.
Com esse pensamento, ela decidiu entrar na peça: “Vamos lá, quer ver jogo? Eu jogo!”
Então, pegou um pedaço de frango picante e ofereceu aos lábios de Marcelo Lopes: “Amor. prova isso aqui.”
Marcelo Lopes parou por um instante e a olhou com estranheza.
Flávia sorriu doce, com os olhos brilhando.
Ele não gostava de pimenta, e ela fez de propósito para ver como ele se sairia.
Se ele recusasse, estragaria a atuação, e a culpa não seria dela.
Enquanto se deliciava com a situação, Marcelo Lopes se aproximou e mordeu a carne, seus
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Capitulo 10
lábios roçando a ponta dos palitos de Flávia, e depois mastigou dizendo: “Não está ruim.”
Flávia Almeida…
Que cachorro! Que se lasque com a pimenta!
Patricia Batista lançou um olhar para os dois, com um ar pensativo.
Quando a bebida já tinha descido, o celular de Marcelo Lopes tocou, e ele saiu para atender. Aproveitando a ausência dele, Patricia Batista colocou os talheres de lado e perguntou a Flávia: “Flávia, seu estómago está assim há quanto tempo? Você vomitou?”
Será que ela ainda pensava que Flávia estava grávida?
Flávia só pode explicar: “Mãe, eu não estou grávida, minha menstruação acabou de passar na semana passada,”
Parecia que Patricia Batista não estava convencida e voltou a perguntar: “E os remédios que eu te dei, você tem tomado direitinho?”
Lembrar daqueles remédios fez Flávia se sentir enjoada.
Patricia Batista estava obcecada com a ideia de uma gravidez, e Deus sabe por que ela tinha a certeza de que o problema era com Flávia, enchendo–a de remédios e poções para engravidar.
Com Marcelo Lopes e seu desinteresse, que mal a tocava uma vez ao ano, como ela poderia engravidar? Ela não se reproduzia sozinha, e sem a cooperação dele, como ela poderia ficar grávida?
“Tomei sim.“, disse Flávia, sabendo que Patrícia não acreditaria. E acrescentou: “Dona Bruna viu quando eu tomei.”
Aline Lopes soltou uma risada sarcástica: “Ó mãe, não falei? Pode ser o remédio que for, mast se o chão é salgado, de que adianta jogar adubo?”
Patricia Batista lançou um olhar para ela e disse num tom medido: “Não se mete.”
Com um bico, Aline rolou os olhos em desdém.
Patricia Batista então perguntou: “Você se cuidou com o Marcelo?”
Flávia Almeida ficou muda…
Essa pergunta veio sem rodeios, sem um pingo de delicadeza?
Ela respirou fundo e confessou: “Não.”
Era a verdade. Marcelo Lopes tinha os dias de ovulação dela na ponta da lingua e sempre evitava esses dias. Mesmo sem precauções, era Improvável que ela engravidasse.
Patricia Batista suspirou: “Acho que estou ansiosa demais.”
Quando Flávia Almeida la relaxar, viu Patricia Batista pedir para Aline pegar uma caixinha no
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Capitulo 10
chão e abri–la, revelando uma fileira de potes com um liquido preto e viscoso.
Patricia abriu um e empurrou em direção a Flávia, que foi atingida por um cheiro forte de ervas
chinesas.
O medo de ser dominada pelo “caldo da fertilidade“, a invadiu de repente, e ela sentiu seu estómago revirar.
Ela queria vomitar.
“Uma amiga me indicou um especialista de Hong Kong. A filha dela tinha dificuldade paral engravidar igual a você e, após meio ano de tratamento com ele, teve gêmeos. Aline estava indo para Hong Kong e eu pedi para ela dar uma passada lá. Contel sobre você e o médico ajustou a fórmula. Este remédio é o novo, mais eficaz que o anterior. Já está tudo preparado, é só tomar todo dia no horário certinho. Quando acabar, eu mando mais.”
Flávia Almeida só ouvia…
“Mãe, acho que esse remédio também não está com nada, já faz mais de um ano que bebo e nada. No último check–up, o médico disse que eu tava ótima.”
Ela queria dizer, que tal dar o remédio pro seu filho? Afinal, o problema era dele.
Com escárnio, Aline provocou: “Tá tão saudável, por que não engravida? Com a saúde do meu irmão, qualquer uma já tinha tido dois em três anos. Não sei pra que ele te trouxe pra casa, só pra comer de graça e não botar nem um ovo!”
Flávia endureceu a expressão e lançou um olhar gelado para ela.
Desafiadora, Aline tinha certeza que Flávia não rebateria.
Mas, inesperadamente, Flávia interveio: “Melhor não engravidar do que abortar depois, né?”
Aline empalideceu: “O que você está falando?”
“Ah, nada,“, Flávia deu de ombros: “É que vi umas meninas jovens fazendo aborto no hospital, só me veio isso na cabeça.”
Aline a encarou fixamente, com um olhar que misturava surpresa, medo e uma pitada de suspeita.